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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Santa Gertrudes SP ocupa 2º lugar entre cidades paulistas mais poluídas


Santa Gertrudes é a segunda cidade mais poluída do Estado de São Paulo, perde apenas para Cubatão, segundo pesquisa sobre a qualidade do ar realizada pela Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental). Na média, a qualidade do ar é classificada diariamente como inadequada. A escala vai de péssima, má, inadequada, regular a até boa.


A explicação para tanta poluição é que Santa Gertrudes está localizada em um dos maiores polos cerâmicos do mundo, com 15 empresas instaladas dentro da cidade das 32 de sua área de abrangência. As fábricas liberam altos índices de material particulado (poeira fina) na atmosfera, contaminando o ar e prejudicando a saúde dos habitantes. Além disso, o tráfego intenso de caminhões que abastecem a indústria e escoam a produção também contribui para agravar o problema.


A cidade é classificada pela Cetesb como "área de saturação severa para material particulado e área de saturação séria para o ozônio". De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o limite aceitável de partículas no ar é de 50 microgramas por metro cúbico. Em Santa Gertrudes, segundo a Cetesb, esse número chegou a 258.


O prefeito de Santa Gertrudes, informa que a prefeitura vem implementando ações para minimizar o problema e melhorar a qualidade do ar no município. Segundo ele, a administração municipal pavimentou 1,5 quilômetro de estrada com tráfego pesado, na qual transitam mais de 6.000 caminhões por dia. Além disso, a prefeitura fez o plantio de 10 mil mudas de árvores.


O prefeito observa que a poluição não é causada apenas pelas cerâmicas. A produção de cana-de-açúcar também contribui para isso. De acordo com o prefeito, a prefeitura não pode resolver o problema sozinha. É preciso a colaboração das empresas e dos motoristas no sentido de respeitar o itinerário com sugestão de rotas menos poluentes. Nem sempre isso acontece e os veículos trafegam pela cidade, mesmo sob risco de multa.


O prefeito salienta ainda que a aparelho que monitora a qualidade do ar está localizado em um ponto onde há intenso tráfego de veículos, e isso pode alterar as medições. Portanto, as concentrações daquele ponto podem não refletir a realidade do município.


Por fim, o prefeito conclui dizendo as cerâmicas precisam investir em rotas alternativas e disciplinar o itinerário para reduzir a poluição. Além disso, é preciso asfaltar cerca de 40 quilômetros de estradas na região, feito que necessita contar com a colaboração das prefeituras de Santa Gertrudes, Rio Claro, Cordeirópolis, Iracemápolis e Ipeúna, além do Governo do Estado.

Ôôôôhhhhh Prefeito........