A cidade é classificada pela Cetesb como "área de saturação severa para material particulado e área de saturação séria para o ozônio". De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o limite aceitável de partículas no ar é de 50 microgramas por metro cúbico. Em Santa Gertrudes, segundo a Cetesb, esse número chegou a 258.
O prefeito observa que a poluição não é causada apenas pelas cerâmicas. A produção de cana-de-açúcar também contribui para isso. De acordo com o prefeito, a prefeitura não pode resolver o problema sozinha. É preciso a colaboração das empresas e dos motoristas no sentido de respeitar o itinerário com sugestão de rotas menos poluentes. Nem sempre isso acontece e os veículos trafegam pela cidade, mesmo sob risco de multa.
O prefeito salienta ainda que a aparelho que monitora a qualidade do ar está localizado em um ponto onde há intenso tráfego de veículos, e isso pode alterar as medições. Portanto, as concentrações daquele ponto podem não refletir a realidade do município.
Por fim, o prefeito conclui dizendo as cerâmicas precisam investir em rotas alternativas e disciplinar o itinerário para reduzir a poluição. Além disso, é preciso asfaltar cerca de 40 quilômetros de estradas na região, feito que necessita contar com a colaboração das prefeituras de Santa Gertrudes, Rio Claro, Cordeirópolis, Iracemápolis e Ipeúna, além do Governo do Estado.
Ôôôôhhhhh Prefeito........